lúpus

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domingo, 28 de outubro de 2012



Síndrome de Fadiga Crônica,,,Conhecem? Eis alguns sintomas para informação.?


Li este artigo e achei muito interessante.
Se alguém tem: dores de cabeça, nos ganglios do pescoço e axilas, nas articulações e nos musculos, cansaço sem explicações nas atividades corriqueiras, uma falta intensa de disposição. Este mal provoca dores intensas no corpo e exaustão .Se estes sintomas estiverem presentes pelo menos p/ 6 meses, o laudo é considerado certo
A síndrome de fadiga crônica por enquanto o diagnóstico é nebuloso, pq. na maioria é confudido como estafa, stress, depressão, mas é muito pior.
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Síndrome da Fadiga Crônica

1 - Definição:
Síndrome de Fadiga Crônica (síndrome da fadiga crônica) é uma condição clínica caracterizada por uma série de sintomas constitucionais e neuro-psiquiátricas que ocorre com diferentes manifestações. Os critérios atuais a definem como um cansaço físico e mental, de início súbito, que é exarcebado exageradamente por atividades físicas.

O paciente deve apresentar fadiga "inexplicada" por mais de 6 meses acarretando moderada incapacidade física e mental.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns são fadiga generalizada, dor de cabeça, memória fraca com dificuldade de concentração, mialgias, artralgias, perturbação do sono e humor irritável.

Além disso faz parte do quadro enxaquecas ocasionais, linfadenopatias, cansaço após o sono, depressão, fibromialgias e síndrome do cólon irritável. Este quadro leva a uma substancial diminuição dos trabalhos ocupacionais, profissionais, sociais, educacionais e até das próprias atividades pessoais.

2 - Critério- diagnóstico para síndrome da fadiga crônica :

1. Fadiga

Avaliado clinicamente, fadiga persistente e inexplicada, ou recidivante, persistente durante seis meses ou mais,

de início recente e definitivo;
não é resultado de esforço contínuo;
não é aliviado substancialmente através do descanso;
resulta em redução significativa em níveis prévios de atividades profissionais, educacionais, sociais ou pessoais
e
2. Outros Sintomas

Quatro ou mais dos sintomas seguintes que são simultâneos, persistentes durante seis meses ou mais e o qual não precede a fadiga:

Memória a curto prazo ou concentração prejudicada;
Dor de garganta;
Linfonodos doloridos ( cervicais ou axilares);
Dor muscular- mialgias;
Dor poliarticular sem artrite;
Enxaquecas com um padrão diferente, ou severidade;
Acordar cansado;
Fraqueza pós exercício que dura mais de 24 horas.
3 - Laboratório:
Em primeiro lugar não existe diagnóstico patognomônico para a síndrome da fadiga crônica. O propósito da investigação laboratorial é excluir outras causas que provoquem fadiga. No entanto para a maioria dos pacientes é suficiente realizarmos o seguinte:

1. História médica e exame físico.

Exame de Sanidade Mental, para afastar desordem neurológica ou psiquiátrica.
Exames de Sangue, Hemograma Completo, VHS, cálcio, fósforo, prova de funções hepáticas , renais e tiroideanas, além de um exame de urina completo.
Outros testes podem ser sugeridos por exemplo uma Ressonância Magnética Nuclear para afastar Esclerose Múltipla.
Exemplos de condições médicas que podem explicar a fadiga e afastar o diagnóstico de síndrome da fadiga crônica.
1- Condições médicas tal como hipotiroidismo, apnéia do sono, nascolepsia, medicamentos e ingestão de tóxicos.

2 - Diagnóstico prévio de outras enfermidades Hepáticas e Neoplasias.

3 - Desordens psiquiátricas importantes tais como depressão, doença bipolar, esquizofrenia, e anorexia nervosa.

4 - Obesidade Severa.

5 - Doenças hematológicas, cardio respiratórias, neuromusculares e metabólicas.

4 - FATORES DE RISCO

Vinte e cinco pacientes com síndrome da fadiga crônica foram estudados no CDC em Atlanta nos Estados Unidos e foram comparados a um grupo-contrôle em idade, sexo e raça similares. Os pacientes foram ainda subdivididos quanto ao tempo de início da enfermidade, se abrupto ou gradual.

Vários fatores de risco foram avaliados num painel de sinais e sintomas bem amplos. O resultado mostrou que estatisticamente os pacientes com síndrome da fadiga crônica referiam uma sobrecarga emocional maior, sintomas nasais persistentes, infecções de ouvido e ingestão de vitaminas do complexo B durante o ano antes do início da doença mais do que os pacientes do grupo-contrôle. As mulheres que sofreram histerectomia eram também mais suscetíveis.

Alguns pacientes que referiram um início gradual da SFC foram mais suscetíveis de apresentar um quadro de stress emocional significativo, procedimentos dentários, episódios de sinusite, exposição a pesticidas e uma história de histerectomia, mais do que aqueles que referiam a enfermidade de início súbito. Neste estudo a atividade da SFC não pode ser correlacionada com a presença de asma brônquica, exposição a sol, a ventos, a tintas ou outros químicos, ingestão de leite não-fervido, viagens, ou determinadas profissões.

A conclusão é de que existe uma subdivisão da síndrome da fadiga crônica entre aqueles em que ela surge de início súbito e a de curso crônico. E estudos futuros baseados nestes subgrupos certamente virão a contribuir para a identificação dos fatores de risco baseado em stress, exposição a pesticidas e uma completa e minunciosa história médica e dentária.

5 - PESTICIDAS - Definição e Classificação

São substâncias ou misturas de substâncias de natureza química quando destinadas a prevenir destruir ou repelir direta ou indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nociva a animais, plantas seus produtos e subprodutos e ao homem.

Os pesticidas podem ser acidentalmente inalados, deglutidos ou absorvidos pela pele. Podem ser classificados desde extremamente tóxicos (classe I

A) até produtos de improvável ação nociva sob uso controlado. Os primeiros grupos de Pesticidas são organoclorados, organofosforados, carbonatos, piretróides, fumigantes e rodenticidas.

Estas substâncias chegam ao organismo humano por meio de inalação, absorção cutânea e ingestão acidental. O aparelho respiratório é a mais importante via através da qual as substâncias tóxicas penetram no organismo.

A maior parte das substâncias tóxicas entram em contato com as pessoas em seu local de trabalho sob a forma de aerodispersóides: poeiras, fumos, gases, vapores, etc...

Os especialistas estimam que 90% das intoxicações ocupacionais decorram da inalação. Já a pele representa 16% do peso corporal e desempenha papel essencial na proteção do organismo contra os agentes ambientais. No homem a média de superfície cutânea é avaliado em cerca de 2 m 2.

Diversos solventes orgânicos particularmente os organo clorados, são usados na remoção de graxas e tinturas das mãos e braços. Estes produtos são irritantes ao contato, são absorvidos rapidamente, apresentam toxicidade moderada ou acentuada e são bio acumulativos.

Esta prática é, sem dúvida perigosa. Cada tóxico absorvido pelo organismo poderá afetar um ou mais órgãos. Há possibilidade remota da ingestão de pesticidas, principalmente com a ingesta acidental e com a falta de cuidados higiênicos individuais. Sâo mais comuns entretanto por inalação ou absorção cutânea.

Podemos dividir em 2 tipos a classificação dos sintomas de envenenamento por Pesticidas, quanto ao tempo de exposição: em agudo e crônico, e quanto ao grau de exposição: em leve, moderado e severo. No caso em questão estamos interessados em avaliar uma possível asociação entre envenenamento leve ou moderado por pesticida e síndrome de fadiga crônica.

Os sintomas vão desde aqueles que provocam efeitos muscarínicos - bradicardia, broncoespasmo, salivação, lacrimejamento, vômito, diarréia e miose - e os aqueles que provocam efeitos nicotínicos que incluem - taquicardia, hipertensão, fasciculação, midríase, fraqueza e paralisia respiratória.

Os efeitos no sistema nervoso central inclui, depressão, agitação, confusão, delírio, coma, convulsão e morte.

Leia o resto deste artigo que é muito bom;

♫ Um abraço! ♫ (+ info)

Síndrome da fadiga crônica. causas?


Condição de cansaço ou esgotamento (fadiga) severo e prolongado que não é aliviado por repouso e não é diretamente causado por outras condições.

Causas, incidência e fatores de risco:
A causa exata da síndrome da fadiga crônica (SFC) é desconhecida. Alguns pesquisadores suspeitam que possa ser causada por um vírus, como o vírus do herpes humano-6 (VHH-6); no entanto, nenhuma causa viral distinta foi identificada.

Estudos recentes demonstraram que a síndrome da fadiga crônica PODE ser causada por inflamação das vias do sistema nervoso e que esta inflamação PODE ser um tipo de resposta imune ou processo auto-imune. A SFC pode ocorrer quando uma doença viral se complica devido a resposta imune inadequada (disfuncional) ou por outros fatores como idade, doenças anteriores, estresse, disposição ambiental ou genética. A SFC é mais comum nas mulheres entre os 30 e 50 anos.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) descreve a SFC como um distúrbio com sintomas específicos e sinais físicos, com base na exclusão de outras possíveis causas. O número de pacientes com SFC é desconhecido.

Os sintomas da SFC são semelhantes aos da maioria das infecções virais (dores musculares, dor de cabeça e fadiga). Os sintomas freqüentemente se desenvolvem em poucas horas ou dias e duram 6 meses ou mais.

Tratamento:
Não há, atualmente, nenhum tratamento comprovadamente eficaz na cura da SFC. Os sintomas são tratados. Muitas pessoas com SFC experimentam depressão e outros problemas psicológicos, que podem melhorar com o tratamento.

Alguns dos tratamentos aplicados são:

drogas antivirais (como aciclovir)
drogas para combater infecções "ocultas" por leveduras (como a nistatina)
medicamentos para o tratamento da depressão (drogas antidepressivas)
medicamentos para o tratamento da ansiedade (drogas ansiolíticas)
medicamentos para reduzir a dor, o desconforto e a febre
Alguns medicamentos podem causar reações adversas ou efeitos colaterais que são piores que os sintomas originais da síndrome da fadiga crônica.

Os pacientes com SFC são encorajados a manter vidas sociais ativas e os exercícios físicos leves também podem ser úteis.

Expectativas (prognóstico):
O resultado normalmente é bom. Pode-se esperar uma recuperação total, embora os sintomas possam durar entre seis meses e um ano ou mais.

Complicações:

isolamento social causado pela fadiga
restrições no estilo de vida (algumas pessoas ficam tão cansadas que se tornam essencialmente incapacitadas durante o curso da doença)
depressão
efeitos colaterais e reações adversas relacionadas aos tratamentos medicamentosos

ok (+ info)

Síndrome de Guillain-Barré é a mesma coisa que polirradiculoneurite crônica desmielinizante?


Eu sei que guillain barré é uma sindrôme conhecida como polirradiculoneurite aguda e encontrei material a respeito, mas não encontrei nada que falasse sobre "polirradiculoneurite crônica desmielinizante"... É a mesma coisa? O tratamento é o mesmo? Alguém tem algum material a respeito?
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http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&ct=res&cd=1&url=http%3A%2F%2Fwww.lookfordiagnosis.com%2Fmesh_info.php%3Fterm%3DPolirradiculoneuropatia%26lang%3D3&ei=8YoxSawLhJh6orjopAE&usg=AFQjCNFN9UFg_Jeqh_9YRR3dn4FAvK2d7g&sig2=2cl2ghnjWkaIAtYHm_ygXw

↑Achou!!

Contate 1 especialista, é 1 doença auto-imune.

∟♪ (+ info)

Ansiedade crônica e síndrome do pânico têm cura?


Há um tempo atrás, fui um psicólogo e ele detectou esses problemas. Receitou-me um tratamento, e disse que seria algo que deveria fazer pro resto da minha vida, e eu parei.
Existe a possibilidade de eu piorar?
Psicólogo detectou esses pequenos problemas e me orientou a procurar um psiquiatra, que disse que o tratamento seria interminável... (por que já tive outras recaídas).
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Tem sim minha esposa gardenal tá se curando!!!! (+ info)

síndrome do pânico e insônia crônica?


olá!
a 4 anos sofro de sindrome do pânico e insônia crônica, fui a um psiquiatra e ele me receitou alguns remédios controlados, porém me alertou que eu deveria tomá-los apenas por algum tempo,. passaram alguns meses e voltou tudo de novo,. hoje tenho dificuldade de conseguir a medicação ,pois consultando pelo SUS, os clínicos mandam que eu procure um especialista, coisa que pra mim, será impossível, pois minha condição financeira não permite.
Resumindo: existe na medicina alternativa algo que possa me ajudar?
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desconheço um tratamento alternativo para síndrome do pânico.Insônia crônica se resolve com uma polissonografia noturna, que detecta o problema.Vá ao poder público(Ministério Público Estadual) e entre com uma ação judicial exigindo os exames, o devido tratamento e recebimento dos remédios.Leve laudos, receitas, tudo que tenha em mãos. (+ info)

O que é sindrome da fadiga crônica?


A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada pela presença de fadiga inexplicável, de duração maior que 6 meses, associado a sintomas como cefaléia (dor de cabeça), dores pelo corpo, dor nas articulações, distúrbio cognitivo (memória), distúrbio do sono, promovendo incrível incapacidade física ao paciente.

Quais os seus critérios diagnósticos?

Critério principal:

. Fadiga intensa que persiste por mais que 6 meses
. Exclusão de outras doenças clínicas

Classificar como Síndrome da fadiga crônica indivíduos na presença de fadiga intensa de início definido, não aliviada pelo repouso, que resulta em uma redução substancial dos níveis de atividade física e quando presentes quatro ou mais sintomas a seguir:

. Memória e concentração alteradas

. Dor de garganta recorrente

. Linfonodos cervicais e axilares dolorosos

. Dor muscular

. Dor articular

. Cefaléia

. Sono não reparador

. Cansaço após exercícios


A fadiga crônica é uma condição muito comum na população geral. Estudos mostram que a queixa de fadiga como sintoma está presente em 21 a 38% de indivíduos ocidentais. Já a prevalência da síndrome da fadiga crônica, baseada nos critérios diagnósticos do CDC está em torno de 0,5% da população geral.

A fadiga crônica acomete ambos sexos, 80% dos casos acometem o sexo feminino.

A fadiga é um sintoma comum de várias doenças. A fadiga pode aparecer em uma série de doenças, entre elas, anemia, hipotireoidismo, fibromialgia, doenças reumáticas inflamatórias (lupus sistemico, artrite reumatoide e outras), doenças cardíacas ou pulmonares (por diminuir a taxa de oxigênio), distúrbios metabólicos (déficit de potássio), miastenia gravis, doença de Lyme e doenças virais (hepatite, toxoplasmose,vírus E,B., herpes, HIV e outras).

As causas desta doença ainda não estão suficientemente esclarecidas, porém em alguns casos parece haver relação com quadros infecciosos, tais como infecções virais entre elas influenza, Epstein-Barr, herpes, citomegalovirus, toxoplasma e chalmydia.

Na doença de Lyme, na hepatite viral, e na AIDS a fadiga é um sintoma proeminente.
Além das causas infecciosas, outras também são implicadas, como os distúrbios do sono, alterações hormonais, e imunológicas.

Acredita-se também que a fadiga seja um sintoma presente em doenças neurológicas como a esclerose múltipla, distúrbios do sono, enxaqueca, doenças vasculares e degenerativas.

.É comum à fadiga crônica ser acompanhada por desordens psiquiátricas e qual a importância do exame psicológico?

Não é incomum a doença surgir em períodos em que estão presentes desordens afetivas, como ansiedade e depressão.

O exame psicológico e necessário em todos os casos. Mais de 30% dos pacientes fadigados apresentam problemas apenas na esfera psicológica. Por outro lado, a depressão pode acompanhar a síndrome da fadiga crônica desde o seu inicio ou se manifestar em decorrência da fadiga.

A Síndrome da fadiga crônica não tem cura, no entanto, se a causa da fadiga for originada de uma situação transitória, a evolução poderá ser boa.

Não existe um tratamento especifico, sendo essencial esclarecer o paciente e os familiares a respeito desta síndrome. O tratamento da fadiga depende das causas envolvidas, e se inicia no seu diagnóstico. É importante excluir causas endocrinológicas (como o hipotireodismo), doenças clínicas (como a anemia, insuficiência cardíaca, doença respiratória crônica e infecções).

A terapia farmacológica é importante. São utilizados entre outros analgésicos, antinflamatórios, antidepressivos, antivirais, magnésio, imunomoduladores e anti-histamínicos. Outras medidas como alimentação balanceada, acompanhamento psicológico (terapia cognitivo-comportamental) e exercícios aeróbicos são benéficos.

O prognóstico da síndrome da fadiga crônica não é muito animador, apenas 10% dos indivíduos afetados se recuperam ao longo do tempo, no entanto o diagnóstico e tratamento tendem a serem aprimorados.

Existe relação entre Síndrome da fadiga crônica e enxaqueca. Essas duas entidades estão relacionadas. Estudos realizados por pesquisadores Brasileiros e Americanos mostraram que a queixa de fadiga foi relatada por 85% dos pacientes com enxaqueca crônica (dor de cabeça diária ou quase diária), sendo que 65% dos mesmos preencheram os critérios diagnósticos para a Síndrome da fadiga crônica.

A intensidade dos sintomas de fadiga foram correlacionados com a presença de depressão e ansiedade.
As mulheres apresentaram maior intensidade dos sintomas de fadiga, e o subtipo fadiga física se correlacionou com o diagnóstico de fibromialgia.

ok (+ info)

tenho depressão crônica, síndrome do pânico e transtorno bipolar, alguém pode me ajudar?


tomo vários medicamentos como: citalopran, rivotril, venlafaxina, paroxetinae flufenazina já tomei outros tantos....
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No hospital das clinicas de são paulo está sendo feito um tratamento novo, com magnetismo - sem medicamentos, e que dámuito resultado. Converse com seu médico sobre isso. Ou procure outro médico, parece que vc está tomando remédios demais (foram todos indicados pelo mesmo médico?). As vezes uma segunda opinião pode ser muito útil. E procure entrar em contato com o Hospital das Clinicas para saber sobre esse novo tratamento. Boa sorte. (+ info)

O que é síndrome mielo proliferativa e sua gravidade?


Estou com esta "doença" e gostaria de saber sua definição e se ela pode se tornar uma leucemia mielóide crônica.
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Ligia.foi o melhor explicação que consegui na pesquisa.
LEUCEMIA





Conceito : Síndromes mieloproliferativas, também chamadas de leucoses . São patologias que acometem a medula óssea e se caracterizam pela proliferação medular anárquica, progressiva no tempo e no espaço ( neoplasia), podendo acometer as linhagens mielóides ( eritrócitos, granulócitos e plaquetas), ou linhagem linfóide, sempre alterando o sangue periférico, ainda que tais células neoplásicas não sejam encontradas no sangue periférico.É um câncer agressivo e muitas vezes fatal.

Obs. Linfomas diferem de leucemia por acometer a linhagem linforeticulo-histiocitária ( dentro da rede de drenagm linfática), podendo acometer em muitos e muitos locais do organismo.



Classificação ( de forma didática)

Regra - formas agudas: predominam células imaturas ( blastos), formas crônicas: predominam céls. maduras

Linhagem Agudas Crônicas
Mielóide/granulocítica Leucemia mielóide aguda ( LMA)

ou Leucemia mieloblástica
LMC

ou L. mielocítica

Granunolocítica Leucemia promielocítica (LPM)

Linfóide Leucemia linfocítica aguda

ou Leucemia linfoblástica
Leucemia linfocítica crônica ( LLC)
Megacariócitos Leucemia de céls. megacariocíticas Trombocitemia
Mielomonocítica Leucemia mielomonocítica aguda ( LMMA) ou leucose mielomonocitoblástica LMMC ou leucose monocítica.
Eritróide Eritroleucemia aguda Policitemia Vera





L.Mielóide Aguda ( LMA):


Incidência : Pico de incid. entre 40-60 anos, proporção homem/mulher de 3:2. É a forma mais frequente no adulto.

Raro acima dos 80 anos. Ocorre em 2,3 hab/100.000 por ano.


Etiologia - Pode ser devido a:
Exposição à : radiação (explosões de bombas atômicas, radioterapia, etc), subst. químicas ( benzeno, borracha, fumo, tintas, derivados do petróleo, óxido de etileno, pesticidas, herbicidas), fármacos (cloranfenicol,quimioterapia do câncer, fenilbutazona, cloroquina, agentes alquilantes).
Hereditariedade - neurofibromatose; síndrome de klinefelter ( XXY); síndrome de Down, síndrome de Patau, anemia de Fanconi, síndrome de Kostamann e de Bloom.

Outros: Mielodisplasias; policitemia vera; LMC
EXAMES

Estudo na Medula óssea:
Proliferação mieloblásticas ( intensa infiltração de blastos). A LMA é diagnosticada pela presença de no mínimo 30% de blastos e coloração Sudan negro, PAS, ou peroxidase positivas no aspirado de medula óssea (é negativo na LLA). Presença de bastão de Auer ( uma inclusão eosinofílica citoplasmática semelhante a uma agulha ) é patognomônica de LMA.
Sangue periférico : anemia normocrômica/cítica, blastemia , oligocitemia, granulocitopenia, plaquetopenia ( maioria abaixo de 100.000).

Ácido úrico elevado ( risco de nefropatia e de gota), LDH elevado. Fibrinogênio dimin.; TAP prolongado e presença de D-dímero se houver CID.

Contagem de leucócitos varia de 5000 a 100.000 leuc/mm3. Contagens acima de 150.000 provocam leucostase cerebral que leva a manifestações neurológicas.

A citogenética tem se revelado como um poderoso fator prognóstico nas leucemias agudas. Citogenética favorável incluem t(8;21), t(15;17) e inv(16)(p13;q22).

Genótipo 5q- ou 7q- ; cromossomo Filadélfia e anormalidades de 11q23 ,apresentam mau prognóstico.

Não há quimiotaxia nem fagocitose eficiente. Há grande e rápida proliferação de células funcionalmente nulas ( elevada morbidade e mortalidade).É uma doença extremamnete invasiva e de difícil tratamento.

Quadro clínico :

Anemia (palidez e fraqueza)

Hemoragias, sangramentos cavitários ( metrorragia, hemorragia gengival, epistaxe...) e gastrointestinais, petéquias e equimoses pela trombocitopenia.

Neutropenia - febre e infecções, septicemia. Pneumonia, disfagia pela candidíase orofaríngea.

Infiltrações leucêmicas em diversos órgãos causando disfunções:

Suprarrenal - Insuf. suprarrenal - D. Addison aguda ( fatal)

Periósteo ( dor óssea)

Leucostase cerebral

Fígado, baço (visceromegalias)
Adenopatia

Próstata ( prostatite aguda)



TRATAMENTO da LMA:

- Visa exterminar as céls. leucêmicas com quimioterapia intensa (citarabina ou idarubicina e daunorubincina).Isto provoca uma aplasia de medula que dura 2-3 semanas para se recuperar. Durante este período, cuidados suportivos devem ser tomados, como antibioticoterapia, hemoterapia (transfusão) eficaz. Após a recuperação inicial, faz-se quimioterapia de consolidação para prolongar a cura. Terapia de manutenção com citarabina e 6-tioguanina por 1 ano. Em certos casos há necessidade de TMO ( pac. com menos de 50 anos) alogenético ou autólogo. O uso de ácidos trans retinóicos na quimioterapia inicial tem melhorado muito o resultado à curto e à longo prazo.

Trat. da trombocitopenia com transfusão de plaquetas.

Uso de alopurinol (reduz ac. úrico no sangue) e alcalinização da urina com acetazolamida - reduz riscos de nefropatia por uricemia. (+ info)

Dor de cabeça, fadiga, visão embaçada, ouvidos tampados, dor de garganta e dores abdominais.Algum diagnóstico?


Há dois meses venho sentindo dor de cabeça crônica, fadiga, visão embaçada e ouvidos tampados (parece que as tubas de Eustáquio estão parcialmente obstruídas), que vêm diminuindo aos poucos, mas agora venho tendo dores de garganta e dores abdominais. Já fui ao oftalmo (que diagnosticou 0,5 nos olhos) e otorrino (excluiu labirintite). Meu hemograma está perfeito, e já fiz exame de citomegalovírus, mas IGG e IGM deram não reagentes. Alguém faz alguma idéia do que possa ser?

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